Dia dos Cortadores de Cana-de-Açúcar

A data é vista como uma oportunidade para que as pessoas possam conhecer e valorizar uma atividade que sofreu mudanças ao longo dos anos. Esta categoria, durante o período da safra, soma um total mediano de 300 mil trabalhadores no país.
A história do corte de cana confunde-se com a história do Brasil.


A atividade do corte manual é pesada, repetitiva, realizada a céu aberto, no calor, entre a poeira e a fuligem da cana em longas jornadas de trabalho. Esses trabalhadores são diariamente afetados por alguns riscos: a exposição a fertilizantes e agrotóxicos e a radiações solares; acidentes de trabalho decorrentes de equipamentos de corte ou de animais peçonhentos como escorpiões e cobras; lesões por esforço repetitivo; precárias condições de alimentação e saneamento etc.


Na maioria das vezes, os canavieiros são subcontratados sazonalmente no período de safra. Costumam encarar a atividade que desempenham – cortar cana – como sendo a única possível Um aspecto que realça a exploração do trabalho dos cortadores de cana é o pagamento por produção, isto é, por tonelada cortada. Esses trabalhadores não recebem um salário referente à quantidade de horas de trabalho no canavial, mas à quantidade de cana cortada.

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